4.4.06

A conversa começou com um torresmo, “quando eu morava no sítio e faltava comida, a minha mãe fazia torresmo pra gente, aquele sim que era bom, hoje em dia, é tudo porcaria”. Bons tempos aqueles, concordamos, em que agente sabia o que estava comendo. Era um senhor, japonês, que parou do meu lado, para tomar um cafezinho em uma padaria, ao lado da feirinha da Liberdade. O nome dele era Mário. “Vou te contar uma história”, ele me falou.

“Ah, eu lembro quando Maringá era só uma rua, com um monte de pé de café em volta. Eu já fiz de tudo. Uma vez consegui mil e quinhentos pés de café, tudo pequenininho, e continuou assim mesmo, eu não levava jeito pro café. Também já fui caminhoneiro, viajei esse Brasil inteiro. Quando eu vim para São Paulo, virei carpinteiro, fazia trabalhos com madeira. Agora sou aposentado, tenho que aproveitar esse resto da vida”.

Ele foi embora feliz por ter contado a sua história e esqueceu de pegar o troco do cafezinho.

4 comentários:

Anônimo disse...

e vc passou a mão no troco do japa né...ctza...

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